Sabemos que foco é fundamental para termos sucesso profissional. Precisamos nos dedicar muito para atingir nossos objetivos. Mas, até que ponto é necessário abrir mão de tantas outras coisas?

Importante perceber que o fato de trabalhar além do exigido (por nós mesmos) pode não ser um indicativo de que o tempo dedicado em excesso seja sempre o que levará a resultados positivos para alcançar o desejado. Essa percepção é individual, não podemos ditar regras gerais, mas é fundamental que cada um avalie de tempos em tempos o seu equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Quantidade não significa qualidade. Dispensar horas e horas a uma só tarefa pode levar a exaustão, rareando as boas ideias e tornando ineficaz a produtividade. Os resultados poderão até ser alcançados, mas a que preço?

Todos nós já estivemos em alguma situação de passar a noite acordados nos dedicando a um projeto, a um trabalho, estudo, que precisava ser apresentado com urgência no dia seguinte. Mas, no momento da apresentação, o mesmo foi avaliado como “não está bom”. Frustração!!!
Isso significa que não importa o tempo que passamos realizando uma tarefa, mas sim em como nos dedicamos à ela. Temos que considerar a qualidade dessa dedicação para que nossas habilidades e capacidades sejam aproveitadas. Tentar fazer algo quando estamos estressados ou sob pressão é, na maioria das vezes, muito menos produtivo, se comparado a quando estamos tranquilos e focados com prazer naquele momento.

Quando conseguimos equilibrar nosso tempo e nos dedicamos igualmente a tudo que nos é importante, os resultados de uma vida feliz e de sucesso são mais garantidos. Assim, sofremos menos com as urgências, sem que isso nos impeça de observar e colocar em prática nossas prioridades.

E, além do que, sucesso é muito relativo. Para uns pode significar uma linda carreira, dinheiro ou uma vida social intensa. Para outros, no entanto, pode significar ter uma vida equilibrada e que atenda a todos os prazeres da vida, incluindo o prazer de trabalhar de forma balanceada.

Pense nisso.